quarta-feira, 16 de outubro de 2013

COMENTÁRIO PESSOAL

Profissional de Educação Física é pouco reconhecido e pouco valorizado. Mas, isso não se deve somente a uma subcultura criada em seu meio, mas a princípio, de uma lei fraca e pouco exigente ao explorar a função tão importante que tem o profissional da "medicina preventiva" que é a Educação Física.
A lei nº 9.696, de 1º de Setembro de 1998, que dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física; se empobrece, se ridiculariza e menospreza o conhecimento científico envolvido na profissão que envolve inúmeros estudos e afeta atletas, esportistas e ex-sedentários de nosso país. Principalmente no que tange o inciso III do Art. 2º, que também inscreve nos conselhos regionais os que, até a data do início da vigência desta lei, tenha comprovadamente exercido atividades próprias dos Profissionais de Educação Física, nos termos a serem estabelecidos pelo Conselho Federal de Educação Física.
Ao meu simples ver, independente dos termos estabelecidos pelo Conselho Federal de Educação Física, de acordo com a Lei das Contravenções Penais - DL-003.688-1941, Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício: Pena - prisão simples, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, ou multa. Nesse ponto, uma lei contraria a outra, e fica a questão: O que vale? Não sei, só posso afirmar que quanto ao exercício ilegal da profissão, apenas dizer que exerce a profissão para a qual não é habilitado incorre em crime. E neste ponto há uma falha terrível na lei Nº 9.696 de setembro de 1998 no que tange o Art. 2º, III. FELIZMENTE A PRIMEIRA LEI CITADA DIZ, ATÉ O INÍCIO DA VIGÊNCIA DESTA LEI. CONCLUI-SE ENTÃO, QUE HOJE NÃO SE "CRIAM" MAIS PROFISSIONAIS PROVISIONADOS.

GESTÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO

Intervenção: Diagnosticar planejar, organizar, supervisionar, coordenar, executar, dirigir, assessorar, dinamizar, programar, ministrar, desenvolver, prescrever, prestar consultoria, orientar, avaliar e aplicar métodos e técnicas de avaliação na organização, administração e/ou gerenciamento de instituições, entidades, órgãos e pessoas jurídicas cujas atividades fins sejam atividades físicas e/ou desportivas.

Preparação Física

Intervenção: Diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar, coordenar, executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver, prescrever, orientar e aplicar métodos e técnicas de avaliação, prescrição e orientação de atividades físicas, objetivando promover, otimizar, reabilitar, maximizar e aprimorar o funcionamento fisiológico orgânico, o condicionamento  e o desempenho físico dos praticantes das diversas modalidades esportivas, acrobáticas e artísticas.

domingo, 13 de outubro de 2013

Impacto do envelhecimento


Esta revisão teve como objetivo analisar os principais efeitos do envelhecimento em diferentes componentes da aptidão física: antropométricos, neuromusculares e metabólicos. Considerando as variáveis antropométricas, o processo de envelhecimento é acompanhado por um aumento do peso corporal, especialmente dos 40 aos 60 anos de idade, com diminuição após os 70 anos de idade; diminuição da estatura corporal gradativa, explicada, em grande parte, pela perda de massa óssea; aumento da gordura corporal, diminuição da massa livre de gordura e seus principais componentes(mineral, água, proteína e potássio); diminuição da taxa metabólica de repouso, massa muscular esquelética e massa óssea. Nos aspectos neuromotores, o aumento da idade cronológica é acompanhado por uma perda da área dos músculos esqueléticos, explicada pela diminuição do número e tamanho das fibras musculares (em especial, das fibras de contração rápida do tipo IIb) e uma perda gradativa da força muscular e, portanto, do desempenho neuromotor. Nas variáveis metabólicas, os principais efeitos, na aptidão física, acontecem na diminuição da potência aeróbica (consumo máximo de oxigênio) em torno de 1% por ano, mesmo em indivíduos ativos. Esses efeitos deletérios do envelhecimento têm sido apresentados especialmente em estudos transversais, com grupos de ambos os sexos e faixas etárias variando dos 20 aos 90 anos de idade, com escassas evidências de estudos longitudinais. Os efeitos da perda começam a ser aparentes em torno dos 50 anos de idade e na maior parte das variáveis da aptidão física, a perda é gradativa e em torno de 1% ao ano ou 10% por década de vida. No entanto, os indivíduos ativos apresentam também alterações na aptidão física com o processo de envelhecimento, essas perdas parecem ser menores, em relação aos indivíduos sedentários.
 
 
FONTE: Matsudo, S.M., Matsudo, V.K.R. e Barros Neto, T.L., Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Rev. Bras. Ciên. e Mov. 8 (4): 21-32, 2000.