Este
artigo buscou-se relacionar a presença de hiperlordose lombar com a diminuição funcional
da parede abdominal por meio de fotometria postural, radiografias da coluna
lombar, juntamente com eletromiografia de superfície para as musculaturas
reto-abdominal e extensores da coluna em pacientes, portadores ou não de hiperlordose
lombar, podendo estar associada à protusão abdominal.
A
pesquisa possui natureza descritiva exploratória, cuja população consiste de
239 acadêmicas, com faixa etária entre 20 e 30 anos, do curso de Fisioterapia
da Universidade Potiguar, situada na cidade de Natal/RN, realizada no período de
março a maio de 2005. A amostra foi selecionada de forma não-probabilística
aleatória, sendo composta por 18 mulheres.
Critérios
de inclusão: nuliparidade, idade mínima de 20 anos e máxima de 30, possuir
Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 18,5 e 25 kg/m2 (faixa de normalidade de
acordo com a Organização Mundial de Saúde), além de estar de acordo e
disponível para submeter-se às seguintes formas de avaliação: fotometria,
raio-X em perfil da coluna lombar e eletromiografia de superfície.
Após as avaliações, os dados
coletados apresentaram grandes discrepâncias de resultados, mostrando que o
exame radiológico é mais eficaz do que a fotometria para análise da coluna lombar
e quadril; nem sempre o abdome protuso está acompanhado de hiperlordose lombar
e/ou da fraqueza da musculatura abdominal, porém
existe relação entre a força muscular do reto-abdominal e seu potencial de
ação, já que 60% das hiperlodóticas com grau 5 de força apresentam faixa
eletromiográfica acima da normal (90μV).
Os 40% restantes também se enquadram na distribuição equivalente à relação
força-potencial de ação.
Os
autores alertam que esta pesquisa deve ser reaplicada com uma amostra maior,
seguindo os mesmos padrões metodológicos.
FONTE: PONDOFE, Karen de Medeiros; ANDRADE, Maria Cláudia Carvalho de; MEYER, Patrícia Froes; SILVA, Elaine Maria da. Relaçäo entre força abdominal, abdome protuso e ängulo lombossacral, em mulheres Jovens. Fisioterapia em Movivento, Curitiba, v.19, n.4, p. 99-104, out./dez., 2006.
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